quarta-feira, 4 de abril de 2012

Com salários atrasados, elenco do Esporte se recusa a entrar em campo

O Esporte de Patos pode não jogar contra o Auto Esporte na noite desta quarta-feira, no Estádio Almeidão, em João Pessoa. A partida, que ainda é válida pela primeria rodada do Campeonato Paraibano, foi adiada por conta do desentendimento entre a Federação Paraibana de Futebol (FPF) e o clube pessoense. Caso o Terror do Sertão não compareça, será o primeiro confronto vencido por WO no Estadual deste ano.
De acordo com o presidente da Junta Governativa que comanda o Esporte, Admar Abreu, os jogadores se recusaram a jogar por conta dos salários, que estão atrasados há dois meses.
- Eles não querem viajar para João Pessoa. Não tiro a razão deles, muitos são pais de família e têm contas para pagar. Mas se não jogarmos o Esporte vai ser prejudicado e isso a diretoria não quer.
Admar afirmou que pretende resolver o problema com o elenco ainda na manhã desta quarta. Segundo ele, a diretoria vai conversar com os atletas e tentar negociar a situação. No entanto, garantiu que quem não viajar terá o contrato rescindido.
- Vamos fazer o que pudermos. Mas quem não for para João Pessoa não faz mais parte do Esporte. Nós não aceitamos perder por WO.
O dirigente afirmou que o problema começou na partida contra o Nacional, no último domingo, quando a Justiça Trabalista mandou bloquear a renda do jogo. Revoltada com a situação, a diretoria alvirrubra suspendeu a venda de ingressos.
De acordo com Admar, a diretoria iria quitar parte dos salários com o dinheiro arrecadado na partida do último domingo que acabou bloqueada por decisão da Justiça por uma causa trabalhista.
- Temos uma questão trabalista com Nilson Paraíba, que está em quase R$ 30 mil. Mas a Justiça não poderia fazer isso conosco. Nós íamos pagar os salários com o dinheiro da bilheteria.
Não é a primeira vez neste Paraibano que os jogadores se revoltaram com a falta de salários. Na semana passada, os atletas do Auto Esporte não se reapresentaram no dia marcado pela diretoria, em protesto contra o não pagamento dos proventos.

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