terça-feira, 11 de outubro de 2011

Súmula do árbitro acusa Abel e não cita cusparada de Rafael Moura; Fla quer STJD


O comportamento explosivo do técnico Abel Braga à beira do campo durante o Fla-Flu pode comprometer a sua própria reta final de Brasileirão. Isso porque Felipe Gomes da Silva, árbitro do clássico, não deixou passar batido o que foi dito pelo treinador durante e depois do clássico e colocou tudo na súmula. Principalmente os xingamentos.
No documento, que foi divulgado nesta segunda-feira, Felipe Gomes deu ênfase às ofensas ditas por Abel a ele e ao do quarto árbitro.
"Expulsei do banco de reservas, aos 45 minutos do segundo tempo, o técnico do Fluminense F.C., Sr. Abel Carlos da Silva Braga, após ser chamado pelo quatro árbitro, Sr. Pathrice Wallace Corrêa Maia, este relatou-me ter sido ofendido com as seguintes palavras: "Não vou para a área técnica não, seu safado, filho da p..., vai para o c..., seu ladrão". Estas ofensas ocorreram no momento em que o quarto árbitro pediu que o técnico em questão retornasse à área técnica, pois o mesmo estava fora dela questionando uma decisão da arbitragem", relatou.
Outra frase de Abel citada na súmula insinua que o árbitro estaria vestindo uma camisa rubro-negra por baixo do uniforme.
"Ao término da partida o referido técnico invadiu o campo em direção ao quarteto de arbitragem e dirigiu-se a mim com o dedo em riste. Proferindo as seguintes palavras: Safado, sem vergonha, tira a camisa vermelha e preta que está por baixo, filho da p...".
Mais um personagem da confusão que se instalou no gramado do Engenhão após o Fla-Flu, o atacante tricolor Rafael Moura foi acusado de ter cuspido no meio-campista Renato Abreu. Embora não tenha sido citado na súmula, o camisa 10, que durante discussão foi empurrado pelo árbitro, poderá ser denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Para Sandro Lima, vice de futebol do Flu, Rafael cometeu a indisciplina de cabeça quente.
"Esse episódio foi consequência da má condução do jogo por parte do árbitro. Isso acabou inflamando a partida. O Rafael Moura não é disso, é um cara tranquilo... Mas ele foi empurrado pelo árbitro. Foi agredido e todo mundo viu isso. Então, numa circunstância dessa, no calor do jogo, o jogador fica de cabeça quente. Mas nós já conversamos, e isso já passou", afirmou.

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