A torcida voltou a pedir a saída de Freitas Nascimento. Desta vez, em coro ainda maior. A cena não é inédita. O desfecho da situação, segundo o treinador, muito menos. Mas o técnico do Campinense garante que isso não o incomoda e que o desejo é de permanecer à frente do cargo, principalmente porque o “grupo está do lado dele”.
- Não é a primeira vez que vejo pedirem minha cabeça. Vivi situações idênticas em todas as minhas passagens por aqui. No final, as pessoas vêm se curvar diante do meu trabalho. Não passa pela minha cabeça sair, até pelo fato de estar provado que os atletas estão comigo.
A intenção de seguir na Raposa não é por falta de opção. Freitas Nascimentos disse que tem recebido várias propostas, inclusive de alguns clubes por onde já passou. Os nomes não foram revelados, mas o comandante rubro-negro deu a entender que houve uma possível sondagem até mesmo do Botafogo-PB (antes da contratação de Neto Maradona).
- Sempre deixo boas referências por onde passo, felizmente. Foi assim no Confiança da Sergipe, no Sampaio Correia, no Coruripe e no próprio Botafogo. É por isso que é normal surgirem vários contatos destes times.
Apesar do empate por 3 a 3 diante do Belo não ter agradado aos torcedores, o treinador do Campinense procurou valorizar o empenho do elenco. De acordo com ele, a expulsão do volante Charles Vágner, na metade da etapa inicial, prejudicou a sua equipe e teve influência direta no resultado final da partida.
- Claro que queríamos a vitória, já que estávamos dentro de casa e nosso objetivo é a conquista do título da primeira fase. Por outro lado, é necessário reconhecer o esforço dos nossos jogadores. É muito difícil atuar em um campo de grandes dimensões com um jogador a menos.
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